Aqui temos uma abordagem expressiva do motivo clássico das naturezas-mortas. Garrafas abandonadas, potes empoeirados e vasos sem valor (ou tidos como inúteis) estavam entre meus principais modelos para os trabalhos entre 2011 e 2013, sob o pretexto de que, para a pintura, qualquer coisa basta. Assim como em Chardin, o motivo não necessariamente coincide com o tema, e ao caçar possibilidades de ação na pintura, inicio essa série onde o “olhar da alma” e o fazer poético revelam a vastidão presente em toda e qualquer coisa.