Assim como nos demais trabalhos dessa série iniciada em 2010, temos aqui a figura de um corpo caindo. Uma figuração tensionada até os limites do abstrato, entre garranchos e respingos de tinta mas, ainda assim, uma figuração. A imagem nos revela mais sobre a suspensão e o congelamento do momento de queda, do que sobre a figura em si. Esses limites entre vida e morte, abstração e figuração, sonhar e estar acordado, configuram meu interesse nesse momento, e confluem para "em queda".